Advento do Amor Divino Universal (Cristo)


 

Jesus era um homem, sim, mas ele também é um espírito tão vivo hoje como ele era há dois mil anos. O nascimento de Jesus como um ser físico foi o nascimento do Cristo histórico; o advento do amor divino em nosso pensamento é o nascimento de Cristo no mundo de hoje. Ele não aparece agora como um homem, mas como um estado de consciência, o que não o torna menos real. O próprio conceito de realidade está se transformando à medida que avançamos no século XXI, a humanidade evoluindo para além da estrutura limitada de primazia dada a fatores externos à custa das forças internas. Uma vez que reconhecemos que o mundo da matéria é simplesmente um mundo de efeitos, cujas causas estão na consciência, começamos a prestar muito mais atenção aos movimentos da vida interior.

Jesus no Plano da Consciência

Não vamos parar a guerra ou a degradação ambiental ou a fome no mundo ou o vício desenfreado ou qualquer um dos estresses que nos atormentam hoje até abordarmos a dinâmica interior – as perversões do coração – que lhes dão origem. O problema da fome no mundo, por exemplo, não é a fome em si; o problema é que as pessoas do mundo acham tolerável que uma criança deve morrer de fome.

Não há nenhuma fome de comida. Há apenas uma vontade de colocar o amor por nossos semelhantes antes de nossa aquiescência a um sistema que, em essência, não se importa se as crianças morrerem de fome. A pobreza global é um sintoma, não uma causa. Sua causa é a nossa desconexão coletiva da adesão aos princípios de um cosmos moral. Que Jesus trabalha conosco no nível de causa, no plano da consciência, não o torna menos relevante, mas ainda mais relevante para as preocupações práticas da humanidade hoje.

A segunda vinda de Jesus como lembrança

A Segunda Vinda é sinônimo da evolução da humanidade em nosso estado auto-realizado. A Segunda Vinda não é o reaparecimento de alguém que saiu e voltará; é uma lembrança do que nunca saiu, mas foi obscurecido. O místico Jesus é o Alfa e o Omega que sempre foi e sempre será. Seu reaparecimento no mundo significa nossa lembrança de quem somos.

Quantas vezes as pessoas me disseram: “Eu não sei quem eu sou”, ou “Eu não consigo encontrar um lugar para mim mesmo neste mundo” ou “Eu não acho que eu nem pertença aqui”. O mundo nos cega para quem somos e por que estamos aqui. O mundo como o conhecemos não é o lar do verdadeiro eu, e não podemos nos encontrar dentro de suas paredes. Mesmo no seu melhor, é uma casa frágil e de má qualidade em comparação com a mansão cheia de luz que existe dentro de si.

No entanto, o ponto não é ignorar o mundo ou rejeitá-lo. Estamos aqui para transformá-lo. Nosso propósito é tornar-se a luz que lança a escuridão, para ser prenúncio de um mundo diferente, tornando-se pessoas diferentes. Quanto mais entendemos o significado mais profundo dos eventos, mais poderosos somos para transformá-los.

O significado mais profundo de qualquer situação é um desejo universal de amor. Todos nós ansiamos por isso; todos nós estamos procurando por isso. O milagre ocorre quando percebemos que nós mesmos estamos aqui para fornecê-lo.

Só podemos ver o amor de Deus quando estamos dispostos a expressá-lo. Não podemos encontrar o que procuramos sem nos darmos a quem somos. Eu penso em todos os anos que eu estava lutando tanto para “encontrar Deus”, não percebendo que eu veria Seu amor manifesto em minha própria vida somente quando eu procurasse manifestá-lo na vida dos outros. Qualquer muro que construímos para manter os outros fora manterá Deus fora de nossa consciência. A única maneira de encontrar o Seu amor é dando-o.

O nascimento de Jesus através de atos de amor incondicional

O nascimento místico de Jesus é a abertura do coração. Assim como Maria deu à luz o Jesus histórico, o Jesus místico entra no mundo através de nós. Ele nasce a qualquer momento que estamos dispostos a dar à luz a ele. Ele nasce de novo em qualquer momento de amor incondicional. Esta não é simplesmente uma ideia abstrata; é um momento prático que fazemos ou não escolhemos.

Em cada momento estamos fazendo uma escolha, quer façamos isso conscientemente ou façamos isso inconscientemente. Podemos abrir o nosso coração ou fechá-lo, e nossas vidas se desdobram de acordo. Em cada instante estamos gerando um pensamento, e cada pensamento terá um efeito.

Quantas vezes escolhemos culpar em vez de abençoar, julgar em vez de aceitar, receber em vez de dar. - E porquê? Porque fomos treinados para pensar dessa maneira. O ego constantemente nos tenta a nos separar do resto do universo. Mas o místico Jesus tem o poder de substituir os ditames do ego, para nos salvar de nossa tentação crônica de reter nosso amor. Escolhendo alinhar-nos com ele, co-criamos com Deus um tipo diferente de mundo.

 

 Por Marianne Williamson

 

Fonte:  https://eraoflight.com/

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