Lightworkers - Trabalhadores da Luz

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Mensagem do Divino Feminino que atuou na Câmara de Tratamento Multidimensional: Clareza para ver os bloqueios.

Três mulheres se retiraram para a montanha e foram até um templo meditar. Depois de um tempo, cada uma a sua maneira atingiu o Nirvana. A primeira se elevou ao atingir o estado da contemplação, a segunda se elevou ao atingir o estado da força, ao fundir dentro de si a energia do fogo e a terceira atingiu o estado de elevação ao atingir o estado da consciência plena, da sabedoria.

Depois de atingirem este estado, as três saíram do templo e iniciaram uma jornada e em determinado momento elas se depararam com um rio grande e caudaloso com águas profundas. De longe se via a outra borda. A que atingiu o estado de contemplação, se ajoelhou perante o rio e disse: como é linda a criação da natureza, essas águas representam o Divino, construirei minha casa aqui e todos os dias contemplarei este rio e vou adorá-lo em toda a sua perfeição.

A segunda que havia atingido o estado do fogo e da energia não pensou duas vezes e se atirou no rio e se colocou a nadar em direção a outra margem e não se importou em nenhum momento com as correntezas, com as adversidades que encontraria.

A terceira Mestra, prostrou-se diante do rio, colocou seus pés na água e sentiu a correnteza, recuou e disse: eu atingi a sabedoria e eu sei que posso usar todas as ferramentas a minha disposição para fazer essa travessia e então ela construiu um barco com as árvores que estavam ali e atravessou o rio.

Anos depois, esta Mestra que atravessou o rio com o barco voltou, desceu nas margens e viu que ali estava a casinha da Mestra da Contemplação e viu que ela ainda estava lá ajoelhada contemplando o rio, venerando aquilo como uma parte da Divindade, uma coisa sagrada a qual ela não compreendia, mas, mesmo assim, venerava.

Então essa mestra que construiu o barco, aproximou-se dela, da primeira Mestra e disse:

— Você ainda está aqui? O que você tem feito?

— Ora, todos os dias eu acordo cedo, venho às margens desse rio glorioso, entro em estado de meditação, contemplo essa maravilha e volto para a minha casa em segurança.

Então a Mestra da Sabedoria disse:

— Você nunca pensou em atravessá-lo?

A Mestra da Contemplação disse:

— Para mim basta contemplá-lo, isso me basta.

Então a Mestra da Sabedoria disse:

— Aonde está a segunda Mestra?

— Ela se afogou nas águas, se perdeu nas correntezas, nunca mais a vimos.

A Mestra da Sabedoria disse:

— Vou lhe dizer o que há do outro lado. Há coisas novas para serem vistas, coisas maravilhosas, coisas belas, todas criação do Criador e do Divino, todas estão a nossa espera para que possamos vê-las, contemplá-las, admirá-las e entendê-las. Por acaso você não gostaria de subir no meu barco e atravessar esse rio comigo?

A Mestra da Contemplação disse:

— Não, eu já estou velha demais para novas aventuras, me sinto bem aqui.

— Mas você não tem vontade de descobrir o que tem além desta margem, do outro lado do rio?

— Sim, eu até teria, mas eu contemplo e imagino tudo que possa ter do outro lado e não vejo uma razão que me faça atravessá-lo.

Então a Mestra da Sabedoria disse:

— A vida está passando e você está aqui. De que lhe adiantou todo aquele tempo de meditação, de que lhe adiantou atingir o Nirvana, se você não age, se você não põe esse conhecimento em movimento? Veja, tudo no Universo é movimento, a energia nunca está parada, está sempre em movimento e nós temos que seguir o fluxo, não nos deixar levar pelas águas turbulentas, mas usar as ferramentas a nossa disposição para fazer essa travessia e continuar o nosso caminho, a nossa evolução.

A Mestra da Contemplação, mesmo depois de ter ouvido tudo o que a Mestra da Sabedoria lhe disse, não esboçou nenhuma vontade, nenhuma reação, não teve o menor ímpeto de atravessar o rio.

— Não posso deixar você aqui, ao menos deixe lhe dizer o que está acontecendo, você precisa saber.

Então sentaram à beira do rio e a Mestra da Sabedoria começou a dizer:

— Veja, mesmo tendo atingido o estado de contemplação, mesmo tendo atingido o Nirvana, você ainda possui dentro de você bloqueios, é o medo que está te impedindo de fazer a travessia, de dar um passo além. Você está na sua zona de conforto há muito tempo e não quer sair dela. Esse bloqueio está em você, mas eu posso te ajudar a sair dele.

— Não, agora não tenho mais idade para isso, já me acostumei com esse lugar, com a minha casa e aqui pretendo ficar. A Mestra da Sabedoria disse:

— Veja, todos os ensinamentos que nós tivemos, sempre culminaram no ponto em que nos ensinavam que todos os problemas são resolvidos, basta pensarmos um pouco e utilizarmos as ferramentas que temos a nossa disposição. Eu construí um barco porque vi que a correnteza era forte e poderia ser arrastada por ela, essa correnteza de emoções e não tive o ímpeto da segunda Mestra, de me atirar nas águas e sair nadando a esmo, mas também não tinha vontade de ficar parada, em estado de inercia. Eu entendi que se eu fizesse isso, alimentaria o meu bloqueio de atravessar o rio e descobrir o desconhecido. Então eu te convido mais uma vez, venha comigo, vamos atravessar esse rio, juntas.

A Mestra da Contemplação se recusou mais uma vez.

Anos depois elas desencarnaram e veio uma nova encarnação. A Mestra da Contemplação reencarnou como uma árvore na beira do rio, enraizada, estática, imóvel, naquele lugar que ela sempre ficou e agora mesmo que ela quisesse, não poderia fazer a travessia, agora ela teria que cumprir sua encarnação como árvore e esperar uma nova oportunidade. A segunda Mestra que atingiu a evolução através do raio do fogo, da energia, da ação e se atirou sem pensar nas águas turbulentas e se colocou a nadar e veio a morrer no rio, engolida pelas emoções das águas, encarnou como um louco. Seus pensamentos divagavam para todos os lados e direção, ela trazia ainda muita energia de ação, mas pouca energia de sabedoria. Como louca, estava condenada a viver e se desenvolver naquele estado mental até reencontrar a sua conexão e atingir o ponto da sabedoria. A terceira Mestra, a Mestra da Sabedoria, não reencarnou aqui na Terra, ela continua em outros barcos, atravessando outros rios, em outros Universos.

O que essa simples metáfora quer dizer a vocês? No fundo, todos por mais evoluídos e conscientes, todos possuem um bloqueio. A diferença entre as pessoas não está em um ter mais e o outro ter menos bloqueios. A diferença está em como a pessoa lida com esses bloqueios. Você ficará contemplando os seus medos, até reencarnar como uma árvore? Ou você irá se atirar no primeiro ímpeto dentro das águas sem saber o que fazer e acabar se perdendo nesse turbilhão de emoções? Ou você usará os seus conhecimentos, a sua paciência, a sua disciplina, seu estado de consciência e usará as ferramentas para construir algo que lhe possa facilitar a travessia? É neste ponto que está a grande diferença entre aqueles que hoje lidam com seus bloqueios, mas não os compreende. Eles abraçam os bloqueios como se aquilo fosse parte deles, mas não é.

Sábio não é aquele que detém todo o conhecimento, mas é aquele que pensa fora da caixa. Ele não age como os outros, não age movido pelo ímpeto e pela força do fogo, ele trabalha com sabedoria e paciência e vê a sua volta tudo que ele possa utilizar em benefício próprio. Uma vez que ele atinge este estado, as pessoas a sua volta também se beneficiarão, afinal, a Mestra da Sabedoria, tendo construído um barco ela poderia ter levado outros para o outro lado do rio. Isso é sabedoria. Pensar fora da caixa.

Hoje, como as pessoas lidam com esses bloqueios? Sempre entrará nesta equação a questão do tempo. Algo está lhe incomodando, bloqueando a sua evolução, o seu caminho e você diz “mas agora não tenho tempo para lidar com isso, vou fazer outras coisas mais importantes, vou cuidar dos meus filhos, vou cuidar do meu marido, farei isso e aquilo”. Mas lembrem que não adianta você ir para nenhum outro lugar, mesmo que você vá para a mais alta montanha ou para a mais linda praia, os seus bloqueios estarão sempre juntos de você, mesmo que eles não paguem passagem, mesmo que eles não tenham que usar máscaras, eles estarão sempre com você. Toda vez que você posterga o enfrentamento dos seus bloqueios, eles se tornam maiores, criam vida. Mas veja, é você mesmo que está criando essa situação.

As leis herméticas já dizem que pensamento cria e todos aqui na Terra são cocriadores da sua própria realidade. Se você cria balões e se você amarra esses balões na sua perna, saiba que você poderia pegar uma agulha e furá-los, poderia pegar uma tesoura e cortar os cordões, mas você se recusa a ver as ferramentas a sua disposição. Isso já foi dito aqui, toda vez que a pessoa se depara com um bloqueio, ela nunca busca em sim mesmo o motivo daquele problema, ela procura sempre exteriorizar o problema e dizer para ela mesma que aqueles balões foram amarrados em seus pés por outra pessoa, pelo seu marido que não a deixou trabalhar fora, pelos filhos que ela tem que cuidar todos os dias, pela família que está sempre cobrando que ela tem que ter a casa sempre limpa e arrumada. Mas é como eu disse, os bloqueios são seus e só você pode lidar com eles. Não se trata aqui de escondê-los debaixo do tapete, você só criará camadas sobre camadas. Tente varrer a sujeira da casa para debaixo do tapete e veja que no dia seguinte a sujeira estará lá. Varra novamente para debaixo do tapete e um dia haverá tanta sujeira que será impossível você entrar na sala sem se deparar com aquela montanha, mas ninguém virá de fora para limpar esta sujeira. Ao menos que você atinja o estado da sabedoria, a consciência de transcender o material, de se ver como um indivíduo com problemas e que você está criando esses problemas, a menos que você faça isso, a montanha de sujeira debaixo do tapete nunca deixará de existir. Eu lhe digo ainda mais, depois da sala você começará a jogar a sujeira para debaixo do tapete da cozinha e depois para debaixo do tapete dos quartos. Por que você faz isso?

Quando um bloqueio surgir diante de você, como o medo, por exemplo, não o coloque na gaveta, não o transfira para outra pessoa, ele retornará para você em dobro. Se você tiver atingido o estado da contemplação, o estado do fogo e da força e o estado da sabedoria, você verá que a solução é o caminho do meio. O caminho do meio não é a inércia. Mestra Kuan Yin pode dizer sobre isso. O caminho do meio é a parcimônia, a paciência e a inteligência. Veja que você possui ferramentas, você não é um animal desprovido de raciocínio. Você é um Ser pensante. Um filósofo já disse “penso, logo existo”. Se existo para pensar, devo pensar para agir e não para ficar em estado de inércia.

Olhe a sua volta, veja as ferramentas que você possui, veja os apoios que você tem, construa o seu barco e atravesse os seus medos e bloqueios. Atravesse para que você possa vê-los do outro lado e ao chegar do outro lado e olhar para trás, você verá que o que estava atrás de você era simplesmente a outra margem do rio, nada mais e nada menos. Não era o medo, não era a solidão, não era o sofrimento e nem a tristeza, foi esse estado contemplativo de força e ação e sabedoria que te levou a agir buscando as ferramentas a sua volta e trabalhando pelo caminho do meio. Nem se jogando num rio como um louco, nem ficando estático e imóvel como um Mestre contemplativo.

Pensem bem nisso, recebam essa mensagem da Mãe Divina, apoiada pelas Mestras Kuan Yin, Mestra Nada e Mestra Pórtia, afinal tantos mestres já estiveram aqui e neste mês que se comemora o dia das mulheres é a nossa vez de se manifestar. Mas eu deixo mais uma coisa para reflexão, por que criamos um dia para a mulher? Por que não criarmos um dia para a humanidade? Um dia para a humanidade, os animais, as plantas e os minerais, um dia para o planeta Gaya. Mas vocês não precisam criar isso porque criariam novos feriados, vocês só precisam ter na sua consciência que todo dia, desde o Dia Primordial da Criação, até o último dia, este será o dia e o tempo da Terra e da Mãe Gaya. Vocês só estão aqui por causa dela. Pensem, usem a sabedoria, se não fosse todo o corpo da Mãe Gaya, vocês estariam flutuando no Espaço, a esmo, sem direção. Então agradeça por estarem aqui, livrem-se dos seus bloqueios, eles são os menores males que existem para vocês. Não transformem seus bloqueios em monstros, não esperem que durante os sonhos eles venham atormentá-los. Resolva-os durante o dia no clarão do Sol. Essa é a clareza que vocês precisam. Quando um bloqueio surgir, ilumine-o com uma vela, uma lanterna, com qualquer ferramenta que possuírem ou mesmo se coloquem abaixo do Sol, da clareza do dia e reflitam “fui eu mesma que criei esses bloqueios, então só eu posso dar conta deles”. Pegue a tesoura, corte os cordões, solte os balões que estão amarrados aos seus pés, respire o ar e o oxigênio que vem da Mãe Gaya, coloque seus pés no chão, sinta o corpo dela, coloque as mãos na água, sinta as lágrimas da Mãe Gaya, ela chora por vocês, mas ela não fará nada por vocês se vocês não fizerem nada por ela.

Aqui eu me despeço, essa mensagem de Mãe Divina e seus fractais Mestra Kuan Yin, Mestra Pórtia e Mestra Nada, ensinamentos simples, mas que de alguma forma transmitimos para que vocês possam se enxergar. Não olhe para fora, primeiro olhe para dentro de você, tudo está lá. Há um Universo dentro de você. Aqui nós nos despedimos e derramamos sobre essa sala muitas flores trazidas pelos pássaros sagrados com a bênção de Mãe Maria e nos colocamos sempre à disposição. Como já foi dito aqui, nós transmitimos vinte e quatro horas por dia e vocês são antenas receptoras. Todos vocês são médiuns, todos vocês possuem essa capacidade. Se de alguma forma vocês não conseguem a conexão é porque algum bloqueio o está impedindo. Pegue a tesoura, corte os barbantes, deixe os balões voarem aos céus. Sinta-se livre, sinta-se mulher, sinta-se mãe, filha e sintam-se filhos de Mãe Gaya. Ela os recebeu de braços abertos e espero que vocês a abracem e reverberem essa energia por toda sua circunferência, ela está precisando disso, tem sofrido muito.

Fiquem no amor divino, trabalhem no estado contemplativo, busquem a força da ação e do fogo e usem a inteligência e a sabedoria para a resolução dos seus problemas e para a limpeza de seus bloqueios.


 Fonte: http://espacomaedoceu.blogspot.com/

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