Ensinamentos Esotericos - A PROMESSA – Hermínio Miranda


 (o doutrinador conversa com o espírito incorporado no médium)

Esta é a história de um Espírito culto e inteligente, que desempenhava, na hierarquia das Sombras, elevado cargo de liderança, comandando setor de atividades importantes, cercado de assessores, de homens de ação e de pensamento, dispostos a tudo. Veio ao grupo mediúnico para colher, em primeira mão, as informações e as impressões pessoais de que necessitava para importantes decisões. Trouxe, também, como de praxe, veladas ameaças, numa tentativa de intimidação. A alternativa era a nossa adesão aos seus planos ou, no mínimo nossa neutralidade para que não interferíssemos com os seus.

Os “relatórios” elaborados pelos seus observadores de confiança apresentavam um quadro difícil e caracterizavam a célula mediúnica como um grupo hostil, que era preciso neutralizar a qualquer preço.

Houve um longo e muito vivo diálogo, desenvolvido, porém, em termos corteses, entre duas pessoas que se respeitam. O manifestante colocava-se filosófica e religiosamente entre aqueles que não precisam mais do Cristo, por havê-lo ultrapassado, considerando que os ensinamentos de Jesus nada mais tinham a lhes ensinar. Além de tudo, se temos Deus, para que recorrer a intermediários como o Cristo, embora na prática sempre procurassem falar em nome d’Ele?

Infalivelmente, essa posição é indício veemente de uma frustração, de um ressentimento não resolvido. Era preciso ir buscar o núcleo dessa problemática, para chegar às origens, às raízes de tão dolorosos desenganos. Isto não foi fácil, obviamente, porque habituado a comandar e a controlar mentes encarnadas e desencarnadas, o Espírito sabia também como defender-se de induções e de envolvimento magnético. Não obstante isso, foi possível aos Benfeitores Espirituais alcançarem, pouco a pouco, o escuro e denso território das suas memórias proibidas.

O diálogo é, pois, reproduzido a partir do momento em que ele começa a ceder à influência magnética. Tem ele um problema de rouquidão que se recusa a identificar. Certamente ali está, portanto, um ponto crítico que é preciso explorar.

Vejamos.

 Mas você não me disse ainda — diz-lhe o doutrinador — qual é o problema da voz.

Após uma pausa e, tentando fugir uma vez mais ao assunto, refere-se a um companheiro que ele conheceu em pleno apogeu da glória artística, há alguns séculos, em Florença:

 Como é que alguém pode decair assim, não é? Poderia ser um grande artista, um grande homem, um grande tudo.

 Ele é um grande artista; continua sendo. A questão é que você sabe muito bem que, naquela vida em que obteve tanto destaque, ele se perdeu espiritualmente. Agora, na obscuridade, está recuperando-se. Ê isso que você teme? A obscuridade? O anonimato? A dor? Vamos mais para trás. Vem!

 Você acredita nessas mágoas do passado?

 Vamos buscar as razões do seu problema.

 Como você quer buscar razoes de algo que não existe?

Atitude comum essa, de defesa, quando o Espírito nega o passado porque lá é que estão enterrados os seus mais terríveis fantasmas íntimos, suas mais desoladoras aflições, seus erros e desenganos. O doutrinador prossegue com a indução e a magnetização. Ele reage, reluta, mas vai, pouco a pouco, afundando, e faz um ou outro comentário, como este:

 No poço do tempo, meu amigo, eu domino.

 Então — diz o doutrinador —, você não precisa ter medo. Vamos.

 Você não vai me fazer descer como se estivesse na ponta de uma roldana, porque tenho forças para comandar.

Passam-se alguns segundos em silêncio, enquanto se aprofunda o processo de magnetização. A reação vai enfraquecendo, enfraquecendo, até tornar-se nula, num longo e repetido gemido. Mergulhou, afinal, no tenebroso túnel do tempo. É longa a viagem regressiva. Segundo as instruções que lhe são transmitidas, ele deverá ir até o ponto crítico das suas memórias, aquele que mais poderosamente concorreu para desencadear o processo de sua alienação espiritual. A compulsão de falar acabará por vencer as resistências. Ainda falar no bloqueio magnético que ele próprio se impôs, a fim de evitar cruzar as fronteiras do desespero. As memórias indesejáveis ficam atrás de um “paredão”, ou nas profundidades de um “poço” escuro, ou ainda, do outro lado de um “túnel” tenebroso. São muitos os mecanismos e as imagens que assumem tais bloqueios. Voltemos a ele.

 Coloquei um bloqueio magnético — diz ele. Você não vai conseguir. Não vou devassar minha vida íntima.

 Você não precisa devassar, meu filho; o que precisa é entender, penetrar nesses arcanos, nesse poço. É lá que estão os seus problemas. É preciso trazê-los para a luz do dia, para a sua consciência de vigília. É preciso parar de fugir, enfrentar o seu passado, resolver com coragem, com disposição aquilo que precisa ser resolvido. Dê esse passo que está faltando ainda, para livrar-se das suas ilusões. Você pode sair de onde está e fazer outras coisas. Não precisa ficar preso a esses enganos, a essas paixões, a essas decepções. Vamos. Estamos aqui para te ajudar, mas a parte que compete a você fazer, você precisa fazê-la. A oportunidade é esta. Não a recuse. Não a rejeite. Somos amigos e irmãos, e desejamos te ajudar. O que foi que aconteceu? Pode falar. Isto não será usado contra você. Você próprio é que vai julgar o que lhe competirá fazer e decidir. Por que o trauma com relação ao Cristo? Onde foi que aconteceu isso? Por que e como foi que se passou?

Ele geme fracamente, de tempos em tempos, enquanto o doutrinador insiste suavemente na regressão e no estímulo à palavra falada.

 Por que você acha que todo mundo tem um caso com o Cristo? Eu não tenho. O que é o Cristo? Um feiticeiro mais modernizado.

 Qual foi então, a feitiçaria que Ele fez para você? Que foi que Ele fez, que você ficou magoado?

 Não creio nisso. (A seguir explica no que está descrendo). “Eles” estão contando aí que alguém cortou a orelha do Malco e “ele” a colocou no lugar. Isso tudo é história.

 Você estava lá? Você o conheceu?

Diz que não. Em seguida, corrige:

 Eu estava. (Começa, por fim, a narrativa, aos pedaços, hesitante...)

 Onde?

 Em Palácio. Tinha que receber minhas ordens. Tenho muito orgulho desta águia (símbolo do exército romano) a que sirvo. Os homens que servem a esta águia não têm medo, não se submetem.

 E que ordem você recebeu?

 Para acompanhar a crucificação.

 Você era um centurião?

 Sim.

 E que você achou daquilo tudo?

 Ora... três bandidos que não mereciam tanto... tanta atenção como lhes deram.

 Você, então, estava presente quando Ele morreu?

— Estava. Eu vi quando aquela velha curou-se de uma cegueira. Mas eles todos eram mentirosos...

 E depois da crucificação, o que foi que aconteceu? Vamos para frente. Que aconteceu com você?

 Retornei ao lar provisório naquela maldita terra. O mal de um soldado é que ele não pode escolher para onde vai, senão jamais a teria escolhido.

 Você foi para casa. E o que aconteceu?

 Não encontrei ninguém.

 Você tinha esposa e filhos?

E ele, em voz baixa, como se temesse a divulgação de um terrível segredo:

 É preciso que ninguém saiba! Porque se souberem o que eu guardo em casa, não posso... “eles” me tirarão... porque “eles” têm uma lei que... “eles” têm muito medo das doenças.

 E o que você tem na sua casa?

 Uma filha doente, mas ninguém sabe, porque senão a teriam mandado para aquele vale pestilento. Você não vai contar para ninguém? Você não pode falar. (Em seguida, levantando a voz, gritou ameaçador:) Se falar eu te corto o pescoço! A menina era leprosa e se descobrissem, a mandariam para o vale (a Geena) para morrer à míngua.

 Sim. Eu sei disso. Mas você disse que chegou em casa e não tinha ninguém. Que aconteceu?

 Não pense que você vai conseguir coisas de mim por causa desse segredo! (A essa altura, o Espírito acha-se completamente regredido no tempo, vivendo as cenas e as emoções da época, e conversando com o doutrinador como se ele fosse uma criatura viva e presente em Jerusalém).

 Eu sei, meu querido. A sua esposa voltou com a menina?

 Ela voltou.

 E o que aconteceu?

 Algo inexplicável.

 Foi naquele mesmo dia em que ele foi crucificado?

 Sim. Não pode ser, porque... Se bem que, eu ia... Porque fui convocado nesses dias e não regressei

Como se sabe, era época de festa religiosa e a cidade ficava cheia de forasteiros, de movimento e agitação, o que exigia um esforço redobrado de policiamento e vigilância para evitar tumultos e agitações de rua. A tropa romana ficava de prontidão, o que ele confirma, a seguir.

 Não regressei à casa porque era preciso haver prontidão geral para evitar as confusões nas ruas, conter a população frenética, manter a ordem.

 Sei... Mas, depois disso, você voltou para casa e encontrou a sua filha curada. É jsso. Não é verdade?

 Inexplicável. Eu havia dito a todos que havíamos mandado ela para Roma, para uns parentes, a fim de que ninguém soubesse.

 Mas você não sabe por que ela ficou boa? Como ficou boa? A sua mulher não contou?

 Ela disse, mas eu não posso crer. Ela disse que tão desesperada estava... porque todos falavam que aquele homem podia curar... (Levantando a voz novamente:) Nunca deixei... nunca a deixei procurá-lo! Claro! Eu jamais deixaria! Rebaixar-nos, imagine! Ela disse que teve que ir, porque se iam matá-lo, depois de morto Ele não poderia mais curar. Então, ela teria que aproveitar aquele dia, aquela hora. Tomou a criança nos braços e correu. Envolveu a criança. Diz ela que chegou no momento em que os soldados pregavam-no e que ela, egoísta, só pensando na criança...

 Egoísta?

 Sim, disse ela que não se interessava pelo homem que ia morrer, mas pela vida que ela queria salvar.

— Mas você não a viu lá?

 Eu não a vi; eu não estava no trabalho direto (ou seja, ali naquele local). Estava

incumbido de manter a ordem. Tínhamos um círculo de isolamento. Ela estava na

multidão. Ela disse que teve que cobrir bem a criança para que o soldado não visse o que ela trazia, mas ela era patrícia (romana). Eles a viram e deixaram-na romper o cerco, porque ela dizia ”Meu marido está lá, do outro lado, e eu preciso falar com ele”. Eles deixaram-na passar e ela... mas isso tudo é uma tolice...

 Sei, mas continua.

.— Ela disse que chegou no momento em que Ele estava sendo pregado. Ela ajoelhou-se, apertou a criança ao colo e disse, aflita... Como posso me lembrar das frases que ela me contou? “Nazareno, sei que tu vais morrer, mas se tu és grande como dizem, tem compaixão de mim, que não sou aqui uma patrícia, mas uma pobre mãe aflita. Salva minha filha! Salva-a e eu a darei a ti, ao teu Deus. Eu te faço oferenda da minha própria vida, mas limpa-lhe o corpo!” Ela disse que o homem virou o rosto e que. duas lágrimas saíram e que Ele não falou, mas ela ouviu dentro de sua cabeça que Ele dizia: “Vai, mulher, em paz. Tua filha será limpa!” Ela disse que se levantou assustada, porque os soldados já paravam e ouviam. Apertou mais a criança ao colo, correu de volta e o soldado lhe perguntou:

“Encontrou seu marido?” E ela: “Não precisa mais. vou esperá-lo em casa.” Mas disse que não teve coragem de tirar o manto que cobria a criança. Correu todo o caminho, e quando chegou, viu que estava limpa e lhe sorria. Ela compreendeu que Ele tinha cumprido a sua palavra e que era preciso que ela cumprisse a dela. As duas eram tudo o que eu tinha!

 Mas este é, então, o ser a quem você odeia, meu querido? Este ser que curou a sua filha, que atendeu a uma prece da mãe desesperada, que era sua esposa? Por que você o odeia?

 Eu a preferia doente e minha, do que curada e perdê-la.

— Você a perdeu?

 Sim, perdi. Porque a mulher meteu na cabeça que tinha que ser cristã. Vestiu-se e vestiu a criança como simples nazarenas. Não se podia ser cristão...

 Mas elas morreram? Desapareceram?

 Eu servia à águia romana. Tinha que ser fiel.

 Então, você abandonou mulher e filha. É isso?

 E as repudiei.

 Escute: você nunca mais esteve com esses dois Espíritos? Nunca mais as encontrou? Nunca mais teve notícias delas duas?

 Tive medo, porque tantos morreram, mas eram todos anônimos e eu tinha medo de um dia encontrar numa vala qualquer os seus corpos.

 Mas isso não aconteceu, não é? Que foi que aconteceu? Você as encontrou um dia?

 Cruzei a minha espada sobre o símbolo da águia e jurei combater a famigerada malta dos cristãos até que o solo de Roma estivesse limpo e, na poeira, não restasse a marca de um pé cristão!

 E a sua mulher e a sua filha? Que aconteceu com elas?


 Prefiro ignorá-las. Não tenho mulher e não tenho filha. Não tenho ninguém. Só tenho um elmo...

 Escuta! Como é o teu nome?

 Não tenho nome, também. Sou um ser que vaga...

 Estamos aqui hoje para que você pare de vagar e vá ao encontro daqueles você continua amando a despeito de si mesmo. Você não as esqueceu; elas também não esqueceram de você e vocês podem reencontrar-se.

 Quantos morreram e foram encontrados nas valas?

 Não estou falando dos corpos, mas dos Espíritos. Vamos, agora, para frente, no tempo, compreendendo e lembrando-se de tudo isso que você acaba de contar. Para frente, a este momento, aqui, agora.

 Quem era esse Cristo que assim sacrificava a todos? Quem era esse Cristo que condenava todos os seguidores a uma morte infamante? Será que Ele nunca se satisfez? Precisava de tanto sangue?

 Quem derramou o sangue? Não foram vocês? Não foi você? Foi o Cristo? Você acha que sua filha e sua esposa aprovariam esse procedimento seu? Claro que não. Elas continuam a te buscar. Você nunca mais as encontrou, nem nas vidas subsequentes, no mundo espiritual ou aqui na Terra? Vamos para o futuro.

 Não... Não sei...

 Sabe, sim. Como não? Você gostaria de encontra-las? Não? Não gosta mais delas?

 Isso tudo ficou no passado. Para que reviver?

 Sim, mas você não as ama? Não queria sua filha de volta? Curada?

 Sou uma alma solitária.

 Não. Não é. Você tem muitos Espíritos ligados a você.

 Tive outras esposas, outras filhas...

 Sim, mas e aquelas duas? O que aconteceu com elas?

 Não sei.

 Sabe, sim. Sabe muito bem.

— Devem estar nas paragens dos anjos. Se os anjos existem...

 Você não se interessa mais? Não gostaria de estar com elas?

 O Cristo as tem.

 Quer dizer que os anjos estão com o Cristo... Isto você reconhece. Meu querido irmão, escute o que vou dizer. Chega de sofrimentos, de aflições, de desespero, de solidão. Agora é hora de parar e buscar realizar os interesses do seu Espírito.

 Tenho amigos; não estou só.

 Não. Não são amigos. São companheiros de desatinos.

 Mas, meus amigos eu não os condeno à morte, como o Cristo condenou.

 Não, meu querido. O Cristo não matou ninguém. 

 Todo cristão devia morrer.

 Quem matou os cristãos?

 Nós matamos.

 E que tem o Cristo com isso? Com as paixões e os desatinos dos homens, se Ele veio aqui exatamente para trazer a mensagem do amor e Ele provou o amor, curando a sua filha no momento em que estava sofrendo? Por que você não procura entendê-lo? Aquele mesmo afeto, o mesmo carinho...

 Conheci um homem, numa das minhas vidas, que se dizia representante do Cristo e que matou muitos.

 Muitos se disseram representantes do Cristo e cometeram erros. Escuta. Aquele mesmo Cristo que curou a sua filha continua à sua espera. Ele não te condena.

 Agora é tarde. A distância é muito longa (entre ele e a esposa e a filha).

 Não é tarde e a distância pode ser reduzida. Vamos fazer uma coisa. Você vai ficar conosco hoje para descansar, meditar um pouco...

 Não toque em mim! Não vê o meu corpo? Não vê o que eu procuro esconder?

 Não importa Você é um irmão nosso.

 Tenho chagas... tenho feridas... tenho lepra, mas não tenho o Cristo para curar-me.

 Como não tem? Já pediu a Ele? Já tentou?

— Vê como essas feridas cocam. (O médium começa a coçar-se desesperadamente. O Espírito encontra-se, pois, situado cronologicamente numa existência em que também sofreu as agonias da terrível doença que, na antiguidade, marcava as pessoas com o estigma da maldição, da segregação e do abandono total). — Como essas feridas incomodam! E como procuro esconder!...

 Dê-me aqui sua mão. Vamos te curar, em nome do Cristo. Escuta. Calma!

Geme desesperadamente, aflitivamente, coçando-se sem parar. O doutrinador toma-lhe ambas as mãos, transmitindo-lhe fluidos curadores.

 Peça ao Cristo que te ajude. Peça a ele!

 Por que você me fez revelar isto? Ai... ai...

 Vamos fazer uma prece. Fique quietinho... Escuta. Presta atenção.

Enquanto o doutrinador ora, ele vai se acalmando, pouco a pouco...

 Morde como um bicho. Como se tivesse mil formigas ... mil formigas... O Cristo cura as feridas. O Cristo... O Cristo cura as feridas...

Ele chora.

 Está curado, em nome do Cristo! Está ou não? Veja bem. Olhe as suas mãos.

 A minha voz... a minha voz! (Recuperou-a) Não tenho mais as chagas... Não tenho mais...

 Meu querido. Esta cura é mais um testemunho da bondade de Jesus...

 Meu hálito cheirava mal...

 Agora você usa esse mesmo hálito purificado para dizer a ele: “Muito obrigado,

Senhor!” Só isto. E vai em paz com os nossos companheiros.

 Como posso chamá-lo, Senhor? Não seria sincero na minha boca!

 Como você quer chamá-lo? Meu amigo?

 Não sei. Eu O combati.

 Mas Ele não te combateu. Ele não te pede nenhum esforço especial de gratidão; o que Ele pede é que você se cure espiritualmente, como estão curadas as suas chagas perispirituais.

 E o que you fazer agora? Você me tirou a minha obra. Você me reduziu a nada.

 Não te reduzi... E não te restituímos a saúde do corpo espiritual?

 Estou confuso.

 Fica conosco, então, para repousar um pouco. Depois voltaremos a conversar. Você vai pensar em todas essas coisas.

 E os meus valores?

 Eram valores falsos, meu querido irmão. Agora você vai colocar tudo isso numa outra perspectiva. Você terá oportunidade de estar com os seus amores, também. Apresentar-se diante delas curado de suas mazelas físicas. As mazelas espirituais levarão algum tempo.

Ele chora e começa a orar pela primeira vez:

 Senhor! Tende compaixão de mim... Tende compaixão deste corpo cansado. . .

 Obrigado, irmão. Estamos te dando passes para você relaxar e adormecer. Obrigado!

— Deus te abençoe! Muito obrigado!

Eis aí a comovente história de um desatino que durou milênios, até que, naquela noite abençoada, o aturdido irmão sentiu-se encorajado a dirigir-se ao Cristo, chamando-o Senhor, para pedir misericórdia e compaixão que Jesus nunca lhe negou. Que terrível colheita de angústia por causa de um momento de revolta, de orgulho e de incompreensão...


Fonte: http://ensinamentos-esotericos.blogspot.com/

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