Os exus são espíritos detentores de habilidades mentais para abrir e fechar portais. Por conta do nível de suas características morais, são imponentes, fortes, destemidos e algumas vezes até rudes de tão diretos. Captam habilmente a energia da injustiça, pois a farejam com a mente.
Mais do que pensamentos e emoções, são capazes de ler as intenções por trás delas e, por essa razão, desenvolveram a capacidade de saber quem mente e quem fala a verdade.
Penetram com extrema facilidade nas memórias cármicas do corpo mental inferior e dominam a arte de aumentar a energia vital das pessoas, seja buscando na natureza ou mesmo em outros encarnados.
Em virtude de sua força mental, interrompem processos de magias, dissolvem energias tóxicas da aura, eliminam bactérias astrais que se alojam nos chacras e são capazes de, em minutos, promover um asseio de energias deletérias, das quais uma pessoa levaria anos para se livrar. Porém, apesar de serem reconhecidos por essas qualidades de ordenadores e regentes de leis, têm suas gradações morais.
Em sua origem, os exus são os agentes do progresso e da felicidade humana e trabalham também para que a justiça se cumpra nas linhas sublimes do amor. Sua função é decantar a negatividade desse planeta. São autênticos lixeiros do astral e executores dos destinos humanos.

Alguns deles desenvolveram tanto o terceiro olho – percepção pelo chacra frontal – que são capazes de ultrapassar os limites vibracionais dos corpos mais profundos até chegar ao mental superior, de onde tiram recursos de avanço para cada pessoa.
São capazes de identificar as chamadas encruzilhadas energéticas, fragmentar os corpos sutis, organizá-los, fechar os corpos, proteger ambientes sociais e astrais como autênticos policiais. Nenhuma organização humana vive sem a proteção deles.
Os verdadeiros exus têm, entre outros, dois pilares que lhes permitem exercer seu papel com eficácia: 1. Têm acesso aos tribunais do carma nas esferas maiores; 2. São espíritos que desenvolveram largas possibilidades de clariaudiência, de clarividência e de transfiguração da sua forma e aparência.
Um espírito filiado a esses tribunais é alguém preparado e autorizado para administrar débitos e créditos, individuais e coletivos, tornando-se um falangeiro do Arcanjo Miguel. Essa tarefa é entregue aos Guardiões, entre eles, muitos exus. São espíritos cuja função no universo é organizar, dar equilíbrio e trabalhar pela ordem.
Os exus, diferentemente dos tribunais humanos que precisam de provas criminais, montam a história da pessoa na hora. São capazes de tocar em um corpo sem vida e rever tudo que aconteceu em seus últimos minutos de existência, descobrindo se houve crime e a causa da morte. Detectam a mentira pelo timbre de voz, são capazes de se abster da influência de qualquer sentimento da pessoa e identificar o desejo mais profundo da criatura; por essa razão, são muito eficazes em desvendar o futuro, verificando as circunstâncias mais prováveis de se concretizarem em torno de cada um.

Por conta desses e outros atributos, os exus e os Guardiões podem interferir no encadeamento de causas em favor da ordem e do bem, adiantando ou adiando desencarnações, suprimindo doenças ou adoecendo quem necessite de freio, impedindo grandes deslizes, mudando destinos e interferindo nas formas mais inusitadas na vida humana.
Como agentes cármicos, atuam na lei conforme a atitude das pessoas, estando presentes em todos os lugares com sua capacidade de identificar a energia do merecimento, as garras da vibração da maldade e a raiz dos males que cada pessoa carrega.
Dotados de uma extrema capacidade de ver e sentir no tempo e no espaço – pela clarividência e clariaudiência –, conseguem interferir com justiça no carma, em consonância com os orientadores dos planos espirituais mais elevados. Os homens na matéria ainda não possuem uma noção exata da participação ativa e maciça dessas entidades na vida do ser humano e no planeta.