PLATÃO E O DESPERTAR DE UMA NOVA CONSCIÊNCIA (Texto/Video)

POSTADO EM: 03/01/2020 - RICARDO TRIER

Olá amados! Hoje convidamos vocês a refletir com a gente, sobre a relação dos conceitos de escuridão e ignorância, luz e conhecimento. É sabido por nós, que a sociedade em sua configuração atual, tem as suas verdades baseadas em tudo aquilo ao qual nos foi passado, através das religiões e escrituras antigas, mas uma parte essencial dessas verdades, foi suprimida da história da humanidade e estes segredos tem muita relação com o mito da caverna de Platão. 


Quatro séculos antes de nosso amado Mestre Jesus encarnar na Terra, Platão nos alertava para a distorção com que nós, ainda nos dias atuais, observamos a realidade. A metáfora conta que alguns prisioneiros viviam, desde o seu nascimento, acorrentados numa caverna. 

Eles passavam todo o tempo, a olhar para a parede do fundo da caverna, que era iluminada pela luz de uma fogueira. Nesta parede o que eles viam eram projeções e sombras de pessoas, de animais, de plantas e de objetos que passavam, pelo lado de fora da caverna. Essas imagens mostravam aos prisioneiros cenas e situações do dia-a-dia.

Essa era a vida como eles a conheciam, aquelas eram as suas verdades, pois eles davam nomes a essas sombras e passavam seus dias analisando e julgando o que viam. Acontece que certo dia, um desses prisioneiros, se desvencilhou das correntes e passou a explorar a caverna, o que havia ali dentro e também o mundo que havia lá fora. E então ele conheceu uma outra realidade, totalmente diferente daquela que ele e seus companheiros julgavam ser possível e percebeu que passou a vida, analisando e julgando apenas sombras, imagens projetadas na parede. Quando saiu da caverna e entrou em contato com o mundo real, se encantou com os seres de verdade, com a natureza real, com os sons e tudo o que havia lá fora. 

Ele ficou tão maravilhado e extasiado com aquele novo mundo, que quis voltar para a caverna, ansioso para passar o conhecimento adquirido, para os outros prisioneiros, porém, o que aconteceu foi que os prisioneiros que não conheciam a realidade, não acreditaram no que ele viu e sentiu, porque só eram capazes de acreditar na realidade que enxergavam na parede iluminada da caverna, só acreditavam nas sombras, só acreditavam nas verdades, que eles próprios criaram e cultivaram durante anos. O bravo homem que agora era um ser liberto, foi ridicularizado, chamado de louco e ameaçado de morte, caso não parasse de falar daquelas ideias que lhes pareciam tão absurdas. 

Grande parte da população mundial hoje se comporta como os prisioneiros da caverna. Tem uma visão completamente distorcida da realidade. Como os prisioneiros da caverna, enxergam e acreditam apenas nas verdades que a grande mídia ou suas doutrinas religiosas, através de seus padres, pastores ou gurus lhes oferecem. Acatam informações que julgam importantes, mas que, no entanto, não afetam em nada suas individualidades, não alteram em nada suas existências, não colaboram de forma prática para a expansão de suas esquecidas consciências. E o que fazemos em relação à essas pessoas? Enviamos energias de bons pensamentos para que se libertem da ilusão. O que fazemos com relação aos ataques dessas pessoas?

Recorremos ao nosso entendimento de que são apenas consciências dormentes, impomos limites e seguimos adiante, enviando boas energias para que despertem da ilusão. A única maneira de conhecer a realidade é se libertando da influência da caverna a qual fomos todos colocados desde o nosso nascimento. O senso comum dispensa estudo e investigação e na metáfora de Platão é representado pelas projeções vistas pelos homens através das sombras. O conhecimento, por sua vez, baseado na busca livre de pré-conceitos e pré-julgamentos é representado pela decisão de explorar além dos limites da caverna. 

Para se libertar é preciso buscar a reconexão com aquela criança que olhava o mundo e suas infinitas possibilidades, sem julgar o que era ou não possível, o que era ou não real, aquela criança que queria explorar, conhecer, descobrir. Quando estávamos no útero materno, a barriga de nossas mães era a realidade. O calor, a segurança, o conforto. Lá naquele mundo perfeito, não imaginávamos que teríamos que sair, que o plano original não era permanecer ali naquela bolha, protegidos do mundo.

 Quando bebês no útero de nossas mães, dificilmente acreditaríamos que existia algo além do útero, algo além do interior da barriga de nossas mães. Para um bebê, quando se aproxima a hora do nascimento, de vir à luz, de sair para o mundo, tudo é estranho, confuso e fazendo uma alusão ao nosso comportamento humano, imaginamos que o bebê não gostaria de interromper aquilo que estava indo tão bem. Sair pra quê?! Mas ele precisou ser empurrado para fora, através das contrações do útero de sua mãe, exatamente o que está acontecendo agora com todos nós, estamos sendo empurrados para uma nova consciência, uma nova realidade, por mais que possamos aceitar isso ou não, isso está acontecendo.

O seu nascimento para este novo mundo, pode ser mais difícil ou mais suave, o que vai determinar isso é o quanto você está disposto a transcender o medo, que você ainda pode ter do desconhecido. Nossa mãe Gaia sabe a hora em que estaremos prontos para renascer! E assim como foi quando fomos trazidos para fora, começaremos a perceber de outra forma a claridade, as cores, os aromas, outros sons, e logo uma infinidade de coisas e formas desconhecidas e inimagináveis, se apresentaram diante de nossos olhos. Podemos dizer que no útero de nossas mães, vivíamos na escuridão e precisamos sair para fora, para ver a Luz e esse é o ciclo da evolução humana, a superação das crenças e do que é habitual, para o nascimento do Novo! Em nosso processo de despertar da consciência, acontece um fenômeno semelhante. 

O medo do desconhecido, as crenças enraizadas, a desconfiança e as incerteza de como se vive liberto em uma caverna de prisioneiros. Amados, a nossa sugestão amorosa com a reflexão de hoje é que nos momentos de incerteza e preocupação com o futuro, lembre-se de que já tivemos um grau maior de medo, menos informações e contato com a realidade do que temos agora e, é por isso, que nos momentos de ansiedade ou conflito, você pode dizer a si mesmo que está tudo bem! A Vida é muito mais do que parece ser! Somos seres cósmicos, expressões da Fonte e irmãos de Cristo. A expansão da consciência envolve a ampliação das percepções, sobre si mesmo e sobre o universo. 

Fazendo um contraponto, com os prisioneiros da metáfora de Platão, as correntes que mantém, a humanidade presa à caverna, não são correntes de ferro, mas as correntes da inércia e do comodismo. Isso porque, a sociedade segue a tendência de nos moldar, para aquilo que ela quer de nós, que é aceitar somente o que nos é oferecido, através das informações tidas como tradicionais e “seguras”. Expandir a consciência é expandir a percepção da realidade, algo bem parecido com o que o personagem do mito de Platão, esteve fazendo quatro séculos antes da vinda de Cristo e que o próprio Cristo nos deixou como legado através de seus ensinamentos. Aqui lhe enviamos sempre, as energias do mais puro Amor para que você possa sentir e perceber que é sempre muito apoiado a expandir a sua Luz e expressá-la, da forma mais próspera e abundante possível!

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Fonte: https://luzdasestrelas.com.br/

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